O futuro da indústria automóvel é uma incógnita, mas fascinante devido às inovações tecnológicas. Coloca-se apenas a pergunta: o futuro da mobilidade passará pelos carros eléctricos ou pelos carros autónomos?
Carros Eléctricos – Um Futuro Próximo
A tecnologia eléctrica é falsamente uma novidade, pois os primeiros protótipos de carros eléctricos surgiram em 1800 aquando do surgimento das baterias e motores deste tipo e, no final do século XIX, chegou a haver mais carros eléctricos comercializados do que carros com motor de combustão. Esta realidade apenas se inverteu com a produção em massa do Ford Modelo T, veículo a gasolina.
No presente, os carros eléctricos voltaram ao tópico do dia pela necessidade de alterar o consumo de combustíveis fósseis por motivos ambientais, mas a realidade é que os preços altos e a ainda reduzida oferta, comparativamente aos carros a gasolina e gasóleo, dificultam a grande mudança para o motor eléctrico.
A Tesla, que detém 12% deste mercado, juntam-se a Hyundai, a Volkswagen e a Audi, mas prevê-se um aparecimento de novos modelos pela parte de outras marcas até ao final de 2019 e um reforço do investimento na produção, grande parte proveniente da China e dos Estados Unidos, para que seja possível a comercialização de carros eléctricos mais baratos.
Outra medida para a adoção desta tecnologia é o incentivo público por parte dos Estados, de forma a reduzir os custos de transação para os compradores. No Reino Unido, por exemplo, pretende-se banir os carros com motor de combustão até 2040 e o Governo irá investir cerca de mil milhões de libras em tecnologia de inovação energética, em acréscimo a um fundo de 400 milhões para desenvolver uma rede de abastecimento para motores elétricos.
Carros Autónomos – Não é Ficção Científica
Não estamos a falar de um filme de ficção científica, mas de uma possível realidade futura e nesta corrida destacam-se os projectos da Google, da Zoox e da BMW.
Quando falamos de carros autónomos, falamos de veículos que incluem um sistema de inteligência artificial com capacidade para reter e analisar informações através de radares, sensores e mapas, de forma a estabelecer padrões de navegação, sinalização e obstáculos na estrada e reagir face a estes.
Mas atenção que este tipo de tecnologia não está relacionado com o tipo de motor, que pode ser eléctrico ou a combustão, e ainda se encontra em fase de aperfeiçoamento.
Um dos projectos pioneiros neste sentido é o serviço de Waymo (grupo da Google) que oferece um serviço de táxi autónomo, ainda em fase experimental, através da aplicação Waymo One. Contudo, é garantida a presença de um condutor apenas como supervisor da performance do veículo e como garantia de segurança.
Outros modelos comercializados com piloto automático, ainda que menos ambiciosos, são: o Caddilac SuperCruise, os Tesla e o Nissan ProPilot Assist.
Os carros autónomos podem ser o futuro, mas enfrentam ainda um longo caminho a percorrer até ao aperfeiçoamento da tecnologia e o garante de que o software de inteligência artificial reage de forma segura em todos os múltiplos cenários de perigo que podem surgir na estrada.
Em síntese, se pensarmos nas alterações que o uso paradigmático deste tipo de veículos (carros eléctricos e carros autónomos), ainda que muito diferentes, podem trazer ao nosso quotidiano, existe muito espaço para a mudança e inovação, a começar pela inutilidade dos postos de abastecimento de combustíveis fósseis no caso dos motores eléctricos.
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