Em 2020 o Fundo de Garantia Automóvel (FGA) pagou cerca de 1,37 milhões por mortes envolvendo veículos sem seguro.
Os picos de participações de acidentes em que algum dos veículos não tinha seguro, coincidiu com o final de cada período de confinamento, devido á pandemia Covid-19.
Os períodos de desconfinamento (junho e setembro de 2020), tiveram um claro reflexo no número de processos entrados no FGA.
Muitos portugueses, de forma consciente ou inconsciente, pegaram nas suas viaturas, após os períodos de confinamento e circularam com seguro o seguro anulado.
De relevar, que o facto do FGA responder ás indemnizações devidas aos lesados, significa que vai exercer o direito de regresso dos montantes indemnizados, sobre os responsáveis pelo acidente que não tinham seguro.
Quem não tem seguro automóvel em vigôr à data de um sinistro, cujo responsabilidade lhe seja atribuída, vai responder com todo o seu património, até ao montante total reclamado pelo FGA.
De um sinistro, pode resultar desde o pagamento de alguns “trocos”, até ao pagamento de alguns milhões de euros (é por isso que o seguro automóvel é obrigatório), o que significa penhoras e execuções do património e dos rendimentos, do responsável pelo acidente que não tinha seguro.
Não facilite, não pense que as “coisas” só acontecem aos outros…
A multa por não ter seguro, á a situação mais “simpática” que lhe pode acontecer!
Se tiver um azar de ter um sinistro automóvel e não tiver o seguro em dia… vai desejar que o tivessem multado e apreendido o carro!
Por último, nunca se esqueça, que o carro tem que, obrigatoriamente, ter seguro, não apenas quando circula. Basta estar estacionado num lugar público, para ter que cumprir com essa obrigação.
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